domingo, 26 de janeiro de 2014

A construção da compreensão da cultura gaúcha: multicultura

A construção da compreensão da cultura gaúcha: multicultura
Maria Cristina Pastore
O ser humano possui características de ser sociável e viver em grupo. Viver em sociedade significa seguir um conjunto de regras e comportamentos de forma que sejamos aceitos em determinados grupos dentro dessa sociedade. O homem é composto desse conjunto de preceitos que conduzem a vida em sociedade que são transmitidos de geração em geração. Dependendo do meio em que está inserido, o ser humano sofre a influencia da herança cultural, movimento das culturas dos povos que originaram o meio. .
O meio em que habita identifica que cultura o sujeito participa naquele momento, muitas vezes sofrendo a influencia desse meio, ou produzindo uma nova cultura. Quando nos deslocamos para outros lugares, percebemos algumas diferenças nos comportamentos das pessoas em relação a certos hábitos que estávamos acostumados. Identificamos essas diferenças na linguagem, na gastronomia, nas tradições, entre outros detalhes. Observamos a comunicação e o comportamento que caracteriza e identifica o lugar de origem, ou seja, cada região possui sua cultura, mas todos somos brasileiros. Somos formados por conjuntos de desdobramentos de culturas, portanto podemos afirmar que somos multiculturais. Conforme Martha Abreu
Para alguns historiadores atuais, como Roger Chartier, sempre foi impossível saber (ou mesmo não interessa descobrir) o que é genuinamente do povo, pela dificuldade ou mesmo impossibilidade de se precisar a origem social das manifestações culturais, em função da histórica relação e do intercambio cultural entre os mundos sociais, em qualquer período da historia. ABREU, 2009 p.83

Não podemos identificar com absoluta certeza as origens das manifestações culturais que fazem parte da nossa identidade cultural, porem podemos nos orientar pelo tempo e pelas fontes que fornecem indícios de nossa origem. Os desdobramentos que os processos culturais sofreram e sofrem, permitem que novas culturas sejam produzidas e incorporadas, assim somos seres multiculturais sempre em transformação e aglutinação.
O que é ser gaúcho? Em que momento se percebe as origens das tradições culturais que formaram o povo gaúcho? Segundo TORRES:
Apesar de migrarem para promoverem o desenvolvimento de atividades agrícolas, as quais, por exemplo, foram implementadas inclusive com o plantio do trigo, os açorianos foram, ao longo das décadas, transformando-se de colonos agricultores em fazendeiros/criadores. TORRES

Identificamos alguns aspectos da relação com a terra, além da contribuição  do homem nativo, o índio, que não deve ser esquecido pela memoria social como importante membro da formação cultural não só no Rio Grande do Sul como em todo o Brasil.
Podemos ser brasileiro, gaúcho, rio-grandino, descendentes de italianos, portugueses, indígenas, e podemos muitas vezes negar toda a carga do DNA cultural para tentar viver outra cultura. Será possível se desvincular totalmente das características culturais herdadas para incorporar novas culturas? Poderíamos pensar nesse processo como degenerativo ou transformador? Diante desses questionamentos, podemos refletir sobre a cultura gaúcha, conforme Maria do Carmo Arana de Aguiar indica no texto da disciplina Historia Cultural no Rio Grande do Sul:
No entanto, devemos salientar que no processo de construção da identidade do povo gaúcho podemos encontrar traços de todas as culturas que vieram em busca da riqueza da região sul, não só na música dos imigrantes poloneses, alemães, italianos e africanos que com os seus ritmos, credos e costumes construíram de forma muito especial e diferenciada o hibridismo cultural do Estado do Rio Grande do Sul
Conhecer é construir possibilidades, assim, conhecer nossa cultura, origens, desdobramentos temporais, adaptações e as condições em que ocorreu aculturamento, são possibilidades de refletir nosso comportamento passado, presente e futuro, desenvolvendo a consciência histórica. No qual incluímos ou destituímos procedimentos culturais em nosso dia a dia. Somos seres que vivemos em sociedade, praticamos hábitos e costumes, formamos grupos e interagimos com o outro em trocas diárias de conhecimento.
A diversidade cultural em uma sociedade pode ser percebida nos grupos que a compõe, sejam grupos étnicos, grupos religiosos, grupos jovens, entre outros, que apresentam distintas atitudes comportamentais para determinada situação ( vestimentas, linguagem, gastronomia, etc.). A cultura gaúcha se constitui de outras culturas, são desdobramentos da influencia portuguesa, italiana, espanhola, indígena entre outras. Conforme AGUIAR:

Sendo que o Rio Grande do Sul apresenta uma grande diversidade cultural, podemos concluir então que a cultura do Estado foi formada por duas correntes culturais: uma delas, a gaúcha, com suas origens nos antigos povos que habitavam os pampas e a outra corrente, aquela formada pelos europeus. A primeira corrente é aquela pautada pela vida campeira com a criação do gado que primeiramente era nômade e, depois, teve sua criação nas estâncias. Já a segunda corrente era formada pelos imigrantes que possuíam sua economia baseada na agricultura e na criação familiar.

A representação em círculos busca diagramar a compreensão da multicultura que constitui cada individuo, demonstrando o movimento das condições em que o povo gaúcho se constitui de todas as manifestações culturais diversificadas.  Indica possibilidades de perceber que a cultura se transforma pela aglutinação ou degeneração, provocando transformação nas praticas culturais e na identidade cultural.






Não ha conhecimento sem o meio e não há o meio sem pessoas, então o saber ler e escrever não basta para acabar com o desinteresse pela cultura, necessário comprometimento, envolvimento e principalmente saber entregar generosamente o conhecimento adquirido. Os educadores envolvidos com projetos de resgate cultural têm como objetivo desenvolver o autoconhecimento do individuo ou do coletivo tentando descobrir origens do conhecimento e a intenção de perpetuar no tempo as práticas culturais. Nesse sentido os movimentos tradicionalistas no Rio Grande do Sul, buscam através da dança, da gastronomia, da vestimenta vivenciar a relação do homem campeiro aliançado com um passado. Poderia caracterizar a manifestação cultural de aglutinação formador de identidade cultural, através do processo de transformação.
Essas rupturas com tradições não significam negação, mas incorporação de novas formas de comportamento. Os movimentos de resgate dessa herança cultural buscam sensibilizar e influenciar a pratica de tradições para que não se percam nos desdobramentos temporais e no processo de esquecimento. Portanto o respeito e a admiração pelo passado constitui importante conhecimento de identidade e não deve ser renegado. Alguns movimentos culturais buscam instigar o pertencimento, a apropriação de tradições para serem registradas e ensinadas às novas gerações, Nada mais legitimo. Porem o respeito também é devido às novas culturas que foram desdobramentos de raízes históricas. e mesmo assim continuam gauchos, como por exemplo a contra cultura..
A identidade do gaúcho se fortalece a partir da miscigenação de povos. Assim justifica o conteúdo ofertado por Maria do Carmo Arana de Aguiar na pagina da disciplina Historia cultural no Rio Grande do Sul:
A identidade do gaúcho foi o resultado da mistura entre os imigrantes portugueses, espanhóis, alemães, italianos, africanos e os índios que já habitavam esta terra. Para disseminar seus costumes, foi necessária a criação de entidades que tivessem como finalidade demonstrar e cristalizar as tradições que foram efetivadas através dos Centros de Tradições Gaúchas – CTG, que são, no estado do Rio Grande do Sul, os transmissores de uma cultura repleta de riqueza.
Na sala de aula
Na sala de aula percebemos com maior intensidade a diversidade cultural. Mas o que é ter identidade cultural? Você se sente um ser inserido em alguma cultura? Qual? Ao realizar esses questionamentos aos  alunos do oitavo ano, inúmeras respostas e as mais variadas foram narradas:
_ HIP HOP é cultura! Dizia um aluno. O outro argumentava que era o FUNK, uma menina disse que frequentava CTG. E assim vários alunos foram colocando suas preferencias. Então o professor perguntou:
_Alguém come churrasco? A maioria respondeu que sim. Multiculturais!
Partindo desse questionamento, percebemos que durante nossa vida assumimos muitos papeis sociais. em determinado momento somos criança e estamos vivendo as praticas culturais de ser criança, apos podemos chegar na adolescência e somos inseridos em um mundo repleto de informações, moda, gastronomia, musica, games, valores morais, entre outras, e essa mistura constituem a identidade cultural. Conforme BRANDÃO: "A evolução da cultura humana levou o homem a transmitir conhecimento, criando situações sociais de ensinar -aprender-ensinar."
Na sociedade do conhecimento, "ser culto" pode representar ser intelectual, porem construir identidade cultural, é ser inspirado por atitudes, comportamento, pertencimento, explorar sentimentos, receber contribuições do passado, legitimando as ações no presente.

REFERÊNCIAS
ABREU, Martha Ensino de Histtória: conceitos, tematicas e metodologias 2ed. Rio de Janeiro:Casa da palavra, 2009

ABUD, K. M.; SILVA, A. C. M.; ALVES, R. C. Anna Maria Pessoa de Carvalho (org) Ensino de História. São. Paulo: Cengage Learning, 2013, Coleção ideias em ação

AGUIAR, Maria do Carmo Arana de. Texto apresentado na disciplina Historia Cultural do Rio Grande do Sul.  disponivel para alunos da EAD FURG em: http://www.uab.furg.br/course/view.php?id=740 acessado em 25.01.2014

BRANDÃO. Carlos R. O que é educação, 33ª Ed. Brasiliense, São Paulo. 1995

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RÜSEN, Jörn. Razão histórica: Teoria da História - os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora da UnB, 2001.
TORRES, Luiz Henrique. A colonização açoriana no Rio Grande do Sul (1752-1763). Biblos. Rio Grande, 2004. p.177-189. Disponível em: http://www.seer.furg.br/biblos/article/view/421/105. Acesso em: 26/01/2014


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Estrategias educacionais

Estrategias metodológicas  Maria Cristina Pastore
 sexta, 24 janeiro 2014, 23:03
Presenciamos momentos tensos em relação ao processo educar para a vida, ensinar para encontrar o espaço no mercado de trabalho e no meio de tudo isso ainda lidar com a violência, drogas e alienação. Nossos alunos estão apáticos no pensar e agir, dominados e direcionados pelo poder da mídia. Desta forma como  chamar a atenção para  assuntos do conteúdo escolar que para eles apresentam-se chatos e sem  graça? No texto apresentado sobre a fotografia e a escola, os alunos conseguiram desenvolver um olhar critico sobre o assunto proposto devido aos mecanismos que foram utilizados. A fotografia, a musica, a dança, o video, e ate mesmo as saída de campo, proporcionam a sensação de liberdade, ao terem essa sensação os alunos se soltam das cadeiras e escalam as paredes que prendem a imaginação para exercerem a natureza humana: o movimento. Reflito sobre o movimento dos adolescentes e percebo que eles não conseguem ficar parados. A energia e os hormônios estão em ebulição.Nesse movimento acelerado a tradicional forma de ensinar algo para alguem  precisa ser repensada, revisada e alterada. Queremos formar cidadão? Mas o que é ser cidadão? O jovem se sente pertencente ao mundo no qual ele exercerá sua cidadania? Objetivamos que nossos alunos sejam pensantes e críticos, para que possam revindicar direitos e realizarem seus deveres. OK! Porem que tipo de pratica estamos realizando em nossas aulas?Percebemos que para formar pensamento critico,nossas perguntas devem partir de um raciocínio fora do senso comum?
Que tipo de prova para rever os conhecimentos estamos aplicando? Queremos que o aluno pense autonomo, porem planejamos uma prova de marcar. Repensar a pratica do professor é refletir sobre o que e como ensinamos e como avaliamos esse apreender. 
Os jovens esperam por um líder. Estamos em posição de liderança mas não estamos obtendo sucesso. Como professores devemos exercer  o compromisso em construir o conhecimento com nossos alunos, mas qual a estrategia para atingir o interesse do aluno pelo conteúdo? Muitas ações educativas estão atingindo seus objetivos. O que essas atividades tem em consenso para garantir uma aula dinâmica e atraente?
Percebemos que aproximar o jovem da realidade, do cotidiano, parece ser o ponto em comum entre  varias atividades educacionais que estão superando o desafio da inercia. A musica, a fotografia, o grafite, entre outras linguagem da arte tem criado algum tipo de comunicação entre o aluno, professor e cotidiano individual e coletivo qe tem desestabilizado a area de conforto. Observar esse processo comunicativo como educativo é uma introdução ao complexo mundo do ensinar/aprender. 
Ensinar é possibilitar através das experiencias metodológicas, as condições necessárias ao aluno de realizar as operações mentais  necessárias para identificar as relações entre o conteúdo e a realidade, obtendo assim um significado para a teoria. Desafios que podem assustar, mas com certeza são motivacionais.

Humanos ingenuos?

Olhamos para os problemas enfrentados pela humanidade durante todo o tempo em que se afirmava como egocêntrica, e a logica do pensamento nos conduz a uma aceitação de que o ser humano resolve esses problemas de uma forma neutra, isso é, o proprio movimento da evolução estará se encarregando de obter respostas e resolve-los 
Não sejamos ingenuos. A unica forma de alteração e transformação é com a ação do homem, se envolvendo, interferindo e acreditando que a ação possa fazer a diferença no futuro. É no passado que podemos orientar nosso futuro. Cito as causas ambientais como exemplo. Muitas pessoas declaram que a natureza reage por si só. Mentira!!!Até tenta....porem,e nos casos da extinção de certos seres ?a ciencia ainda nao cria um ser novo igual ao que desapareceu. O homem precisa reagir e praticar ações de cuidado com a TERRA e desenvolver consciência social e histórica. Cris Pastore

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

arte

hoje um colega me perguntou o que arte, etimologicamente, significava: deriva do latim ars, quer dizer capacidade de fazer alguma coisa...mas acredito que seja muito mais que isso, significa a propria vida. Das diversas formas como se apresenta consegue durante os tempos, construir a identidade do "ser humano" com a capacidade de autoconhecimento atraves da atividade pictorica, escultural, fotografica, literária, entre outras linguagens de expressão artistica desde o inicio da existencia da civilização, demonstrando que o fazer remete as mãos e mente.O conjunto do pensar e do realizar produzem a sensação do prazer, da repulsa ou o nada. Importante é a capacidade de provocar. Assim percebo arte;








sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sistema educacional

Reflexões sobre o sistema educacional

Conforme a Lei de nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996 (LDB 9.394/96), é a que estabelece a finalidade da educação no Brasil, como esta deve estar organizada, quais são os órgãos administrativos responsáveis, quais são os níveis e modalidades de ensino, entre outros aspectos em que se define e se regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/a-organizacao-estrutura-dos-sistemas-ensino-no-brasil.htm
Conforme o art 21 e 22 da LDB (Lei das Diretrizes da Educação) nº9.394/96  declara que a educação básica : “ tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. (Art.22, LDB) Podemos perceber que o sistema encontra-se ineficiente na sua diretriz principal. O educando se constitui como cidadão?Como ele se percebe no mundo? Observamos uma alienação quase beirando a demencia, Será que Pierre Bourdieu teria razão quando comentou em seus escrito sobre oa educação ao escrever sobre os previlegio do dominio do capital economico de algumas pessoas no acesso ao conhecimento, herança cultural, e permite pensar a diferença entre o ensino privado e publico?
Nesse sentido, penso na estrutura e percebo que discutir sistema educacional é muito mais que um observar um organograma e compreende-lo É rever as condições que envolvem a historia das escolas, da educação, revisitar antigas civilizações e suas ideologias educacionais. Observar o desenvolvimento do intelecto de um ser humano através das pesquisas de cientistas, educadores, filósofos, sociólogos entre outros interessados em descobrir como se aprende e os processos cognitivos. É repensar as práticas profissionais e refletir sobre a ação que desenvolvemos e sua eficiência sobre o aluno. 

A pintura renascentista de Rafael "A escola de Atenas" nos remete a um sistema educacional de elite, para poucos, hoje podemos perceber que está mais democratizada devido ao interesse de governos e instituições em promover ações educativas em varias areas.
Pensar a finalidade do sistema educacional não depende somente da estrutura organizacional, é também perceber o contexto social e cultural que empurra para a escola toda a responsabilidade com a educação. Portanto formação de um cidadão inicia muito cedo, permitindo a influencia da sociedade nos padrões sociais considerados aceitáveis e transmitidos de geração em geração.  Parece natural que o processo de educar e aprender sejam realizados na infância, com a indicação do certo e errado, dos valores da sociedade e das regras de convivência que envolve o ser humano. Assim o sistema educacional deveria ter a familia incluida no processo. Porem observamos que o trinômio escola/família/sociedade, não se encontra em sintonia. A criança tem direito à educação em casa, os pais devem ter o compromisso de educar no mínimo a forma de como viver em sociedade. Muitas responsabilidades que eram da família estão imputadas nas tarefas da escola, sobrecarregando professores em atividades paralelas ao ensinar os conteúdos predefinidos pela escola, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), e não tem como dar conta da difícil tarefa de também educar, o ideal seria que o professor ensina e a família educa, o que definitivamente não corresponde a realidade.
Os comportamentos da sociedade são reflexos da educação. A educação continua eletista e para poucos, nao no sentido do acesso as escolas, ate por ser obrigatorio, mas no sentido de adquirir consciencia de mundo, do homem se perceber capaz de pensar, compreender e realizar. Assim obtendo conhecimento para modificar ou nao a realidade em que vive,  mas possuindo condições de escolher e então sendo responsavel por suas escolhas.
Abraços

A resposta

Quem sou eu?
sou as fotografias que revejo todos os dias?
sou as palavras que proferi ontem?
sou os sapatos que consumi durante a vida?
Quem sou eu?
sou as bocas que beijei?
os suores que exalei?
os pensamentos que escondi?
Quem sou eu?
o grito de raiva?
o gesto de amor?
a gargalhada solta?
Quem sou eu?
carne  e pó?
Quem sou eu?
eu sou a resposta
do que procuro.
cris pastore

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

sistema corrompido

Depender do sistema é depender de pessoas que fazem ou não seu trabalho.Quando fazem com responsabilidade e compromisso todos saem ganhando, as instituições, as pessoas, os sobreviventes, os que trabalham e os que fingem trabalhar. Porem quando necessitamos que os setores funcionem como engrenagem, com certeza algumas delas precisam de lubrificação, e por causa desse descompasso, sofremos as consequências. Nao recebemos o devido respeito muito menos consideração, e assim caminha a humanidade. São esses fatores que fazem com que a politica, a justiça e governo tenham cada vez mais corruptos, somente com a "ajuda" alguns procedimentos funcionam como deveriam funcionar. Lamentavel ainda ocorrer eventos que causam transtornos por não terem sido devidamente operacionados. A gestão do recursos humanos deveria perceber os perfis de cada candidato as vagas, talvez assim acontecimentos desnecessários seriam evitados. Mas em se tratando de funcionario publico, concursado, a situação se agrava. Não generalizando, sabemos que podemos contar com atendimentos eficientes e compromissados com a população, porem ainda observamos descasos, pedras de tropeço, paredes intransponíveis,  muitas vezes damos voltas enormes para chegar em um determinado lugar em função de pessoas despreparadas, ou que não assumem seus compromissos com a função que exercem. Isso cansa e causa um efeito adesão, ou seja, não lutamos para mudar ou transformar esses eventos, mas nos adequamos a eles para não parecermos desajustados. Nos contemos para não chutar o pau da barraca. Admiro os rebeldes!!crispastore