terça-feira, 29 de abril de 2014

a mulher em 2014

A mulher durante décadas lutou por uma condição de igualdade com o homem, no entanto ao conseguir uma visibilidade e provar que é inteligente, capaz e que a opção de ficar em segundo plano nao existe, percebo uma desvalorização do corpo, uma exposição demasiada sem necessidade. Acredito que ao sentir-se livre, a mulher tende a perder a suavidade e a beleza do segredo, do escondido, mostrando o corpo como rebeldia, e mais uma vez sendo subjugada pelo masculino na exposição do corpo de forma vulgar , voltando ao essencial da escravidão. Imagem para consumo seja do sexo ou produtos ofertados para mercado (corpo:gente, pessoas)consumidas pelo brilho do dinheiro e da fama). Ao mostrar o corpo de forma banal, a mulher esta se enganando que é livre, esta sim, servindo aos propósitos do domínio machista, que mais uma vez encontra formas de explorar as formas femininas em defesa de um prazer agressivo/capitalista. Sou mulher e senti o preconceito muitas vezes ao buscar meu espaço, refletir sobre as mudanças comportamentais do nosso tempo, é pensar que estamos regredindo para a essência animal. primatas e pre históricos. Lamentável que em nossa sociedade os valores de decência e bom senso estejam fora de moda, e o capital seja a resposta para que todas as regras sejam quebradas. Quebre regras, mas nao se perca!.....sem preconceitos, mas pensando na realidade!

Erros dos Atalhos

Não perca o foco! desvios são estrategias do destino para vc perder a visão do seu objetivo! Ando por ruas ruins atalhos mas quero voltar para a rua principal. Lugar do perfeito entendimento do real, agora eu sei que perdi tempo, mas posso recuperar. Preciso perceber que nao posso permitir a invasão de minha sanidade por pedaços de um brilho falso. Recupero o meu lugar sem ter vergonha da minha identidade. Não ando por lugares sujos mas sei onde estão, ficaram a margem dos sentimentos. Vamos voltar....ainda há tempo! Apenas abra os olhos e veja a verdade da noite.....a verdade do dia!!!a verdade do espaço preenchido pela nudez....um prazer usado para disfarçar a realidade das intenções! crispastore 29.04.2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A cultura no Rio Grande do Sul

A cultura do Rio Grande do Sul

A evolução da cultura humana levou o homem a transmitir conhecimento, criando situações sociais de ensinar -aprender-ensinar. (BRANDÃO)
Conhecer é construir possibilidades, assim, conhecer nossa cultura, origens, desdobramentos temporais, adaptações e as condições em que ocorreram aculturamento, são possibilidades de refletir nosso comportamento. Somos seres que vivemos em sociedade, praticamos habitos e costumes, formamos grupos.
A diversidade de cultura em uma sociedade pode ser percebida nos grupos que a compõe, seja grupos etnicos, grupos indigenas, grupos afro, etc,. Formados pelo sentimento de pertencimento e identificação com alguma pratica comportamental, seja de vestimenta, atitudes, pensamento. etc, na qual influenciam e são influenciados, ou seja, ao mesmo tempo que estão inseridos, tambem produzem cultura.
São desdobramentos que sofrem as gerações, interferindo, negando ou afirmando , ninguem fica indiferente ao processo de aprender habitos e costumes, .e de pertencer a um grupo ou varios grupos. Hoje somos polivalentes, nossas origens culturais sofrem aculturamento. Pertencemos à varios grupos e essa experiencia de transitar entre diferentes grupos da sociedade, diferentes culturas, acrescenta habitos, conhecimentos, construção de valores, alteração de comportamento, de sentimento. Nesse sentido como manter fidelidade aos habitos, costumes que se alteram devido aos varios fatores externos e internos que sofre o individuo em sua coletividade? Se até o proprio conceito de cultura se modifica, se transforma, dependendo do enfoque que queria se pronunciar.
A cultura no Rio Grande do Sul foi fortemente influenciada por diversas etnias ( indigenas, europeus, afriacanos) que aqui se estabeleceram e constituiram familias. Nessa multiculturas, encontramos a formação de um povo diversificado. Essa mistura forma uma nova cultura criada a partir dos modelos ofertados. Sempre em transformação, com desdobramentos, partindo do pressuposto que ter cultura é sentir-se envolvido por determinadas condições que provocam comportamento e atitudes, portanto todos possuimos e produzimos cultura.
Os desdobramentos que os processos culturais sofreram e sofrem permitem que novas culturas sejam produzidas, assim somos seres multiculturais sempre em transformação.
As rupturas com tradições não significam negação, mas incorporação de novas formas de comportamento. Mas o respeito e a admiração pelo passado constitui importante conhecimento de identidade e não deve ser renegado. Alguns movimentos culturais buscam instigar o pertencimento, a apropriação de tradições para serem reproduzidas e mostradas as novas gerações, Nada mais legitimo. Porem o respeito também é devido as novas culturas que são desdobramentos de raizes históricas.

Por mais de um século, as culturas foram definidas basicamente como tecnologias de
discriminação e distinção, fábricas de diferenças e oposições. Mas o diálogo e a
negociação também são fenômenos culturais – e como tal ganham, em nossa era de
pluralidade, uma importância crescente, talvez decisiva. BAUMAN

dificuldades metodologicas


Refletindo sobre o papel do professor diante das tecnologias eletronicas, penso no uso em sala de aula. Como conduzir a utilização dessa tecnologia para efeitos didaticos e pedagogicos? Chego a conclusão que é preciso o professor "falar" teclando a linguagem do aluno, para haver uma aproximação do universo que rodeia o educando. Como o ensinar é um aprender diario, o profissional em educação deve buscar conhecer e se apropriar do fenomeno internet: facebook, blogs, entre tantos, em beneficios do desenvolvimento intelectual do aluno. Talvez o desafio seja como realizar essa tarefa. Professores com mais de 20, 30 anos de carreira, sempre enfrentaram novidades que colaboraram para a educação, porem a rapidez que acontecem as alterações nos programas de computador parece impossivel de acompanhar e se atualizar. Mas o professor se desdobra   e muitos reconhecem as dificuldades, tentam superar com cursos de formação continuada. A tarefa não é fácil, um desafio que provoca comportamentos nem sempre adequados. 

As ferramentas estão à disposição para uso. Precisamos acompanhar essa evolução e atualizar nosso saber. Identifico como uma metodologia o uso dessas ferramentas virtuais, servem  para  integrar o grupo através da fotografia digital em tempo real, permite realizar operações mentais e artística, associa a teoria com a pratica.

 Realizamos um trabalho de reconhecimento patrimonial e afetivo através do olhar fotográfico do adolescente na arte funerária, blog: http://turma8anoazul.wix.com/olhar-adolescente com o objetivo de reconhecer nessa linguagem artística ,( a escultura), uma dimensão  histórica, sociológica,  filosófica, antropológica que envolve esse conhecimento, afinal TODOS os alunos possuíam algum dispositivo que produzisse imagem. A dificuldade que encontrei foi o recolhimento do material, Todos os alunos realizaram as fotografias da arte funerária no cemitério, mas nem todos enviaram o material, portanto fiquei frustrada com o registro, embora o material fosse suficiente para alimentar o blog. Percebi que faltou algo na elaboração da avaliação, mas é uma questão para repensar.

Reflexões entre colegas da POS RS

Além do horizonte
por CELIA MARIA SANTOS DA COSTA - segunda, 13 janeiro 2014, 22:23
Bairro em que moro, existem quatro escolas, em cada uma uma realidade diferente, começando pelas construções, conservação da escola, até a maneira comportamental dos alunos e professores, projetos inacabados, uso de drogas, grades corredores, paredes escuras,professores desestimulados, cansdado, quando visitamos outra escola, a escola toda pintada com tons patéis crianças uniformizadas, vários trabalhos expostos nos corredores das escolas.Por que a diferença se ambas são públicas.
A transformação começa pela gestão e pela motivação dos professores, mmudanças de comportamento, tirar o aluno daquele quadro marginalizado e mostrar que existe saída, que ele tem potencial, Organizar projetos com ínicio meio e fim  eque eles vejam o resultado e que este resultado seja divulgado para os outros alunos aumentar a auto estima desse aluno, a música a fotografia são ótimos aliados para socialização e devem ser usados  de maneira mais frequante nas salas de aula. Modificação da realidade só e feita quando podemos comparar mostrar o que tem além do horizonte aí é só questão de escolha, não podemos esperar que um aluno que não tem noção de seu potencial sonhe com um mundo melhor ou com melhores condições de ensino.

Imagem de MARIA CRISTINA PASTORE
Re: Além do horizonte
por MARIA CRISTINA PASTORE - sexta, 24 janeiro 2014, 22:17
Ola Celia e demais colegas
Muitas vezes cruzamos os braços e esperamos atitudes do governo em relação as escolas. Mas podemos, como tu colocas no teu texto,  gerenciar as possibilidades e propocionar condições mais agradaveis de ensino. Seja em forma de projeto, parcerias, seja na sala de aula exercendo nosso compromisso com a educação. Somos caixas fechadas, precisamos abrir os laços que nos prendem para também vivermos a experiencia da teoria e pratica, refletindo nosso posicionamento, nossas atitudes como professores mas principalmetne como seres humanos. Eu acredito que tudo isso vale a pena. Principalmente quando sabemos que os nossos alunos estão reagindo ao senso comum. Ainda há esperança!
abraço

Estrategias metodologicas

Presenciamos momentos tensos em relação ao processo educar para a vida, ensinar para encontrar o espaço no mercado de trabalho e no meio de tudo isso ainda lidar com a violência, drogas e alienação. Nossos alunos estão apáticos no pensar e agir, dominados e direcionados pelo poder da mídia. Desta forma como  chamar a atenção para  assuntos do conteúdo escolar que para eles apresentam-se chatos e sem  graça? No texto apresentado sobre a fotografia e a escola, os alunos conseguiram desenvolver um olhar critico sobre o assunto proposto devido aos mecanismos que foram utilizados. A fotografia, a musica, a dança, o video, e ate mesmo as saída de campo, proporcionam a sensação de liberdade, ao terem essa sensação os alunos se soltam das cadeiras e escalam as paredes que prendem a imaginação para exercerem a natureza humana: o movimento. Reflito sobre o movimento dos adolescentes e percebo que eles não conseguem ficar parados. A energia e os hormônios estão em ebulição.Nesse movimento acelerado a tradicional forma de ensinar algo para alguem  precisa ser repensada, revisada e alterada. Queremos formar cidadão? Mas o que é ser cidadão? O jovem se sente pertencente ao mundo no qual ele exercerá sua cidadania? Objetivamos que nossos alunos sejam pensantes e críticos, para que possam revindicar direitos e realizarem seus deveres. OK! Porem que tipo de pratica estamos realizando em nossas aulas?Percebemos que para formar pensamento critico,nossas perguntas devem partir de um raciocínio fora do senso comum?
Que tipo de prova para rever os conhecimentos estamos aplicando? Queremos que o aluno pense autonomo, porem planejamos uma prova de marcar. Repensar a pratica do professor é refletir sobre o que e como ensinamos e como avaliamos esse apreender. 
Os jovens esperam por um líder. Estamos em posição de liderança mas não estamos obtendo sucesso. Como professores devemos exercer  o compromisso em construir o conhecimento com nossos alunos, mas qual a estrategia para atingir o interesse do aluno pelo conteúdo? Muitas ações educativas estão atingindo seus objetivos. O que essas atividades tem em consenso para garantir uma aula dinâmica e atraente?
Percebemos que aproximar o jovem da realidade, do cotidiano, parece ser o ponto em comum entre  varias atividades educacionais que estão superando o desafio da inercia. A musica, a fotografia, o grafite, entre outras linguagem da arte tem criado algum tipo de comunicação entre o aluno, professor e cotidiano individual e coletivo qe tem desestabilizado a area de conforto. Observar esse processo comunicativo como educativo é uma introdução ao complexo mundo do ensinar/aprender. 
Ensinar é possibilitar através das experiencias metodológicas, as condições necessarias ao aluno de realizar as operações mentais  necessárias para identificar as relações entre o conteúdo e a realidade, obtendo assim um significado para a teoria. Desafios que podem assustar, mas com certeza são motivacionais.