sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Para quem eu escrevo?
se não há quem leia
Para quem eu pinto?
se não há quem veja
Para quem é a arte?
se as pessoas não compreendem
As ações são o perfil
que identifica a pessoa
se eu leio, eu falo
se eu entendo, eu crio
se eu compreendo
eu aceito
não ha preconceito.....

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Museu, familia e escola

Unindo familia, escola e arte...........MUSEU da escola

O presente trabalho tem por objetivo desconstruir a idéia de espaço físico estático, induzindo o conhecimento através de manipulação de objetos , análise e seleção para exposição artística. Promovendo a participação, incentivando o interesse e construindo a integração da escola com a família.

Nota-se um descaso e desinteresse do jovem pela artes e em especial pela disciplina artes, nesse projeto um dos objetivos é inovar em novas atitudes e criando um processos de aprendizado com um museu na escola, que devido aos custos de manuseio e manutenção seria inviável para cada escola , estamos propondo um MUSEU ESCOLA/FAMÍLIA.

O museu vai onde o povo está. O projeto MUSEU ESCOLA/FAMILA, propõe o fortalecimento das relações aluno/escola, escola/família, com a arte como elo de ligação. Através dos objetos selecionados na própria comunidade, estaremos trocando informações necessárias para uma compreensão do que é arte, como se faz arte e porque a arte vai para os museus. Atraindo a atenção dos jovens com a participação na própria atividade de busca do objeto em suas residências, catalogando e procurando saber de onde e que data esse objeto pertence, assim incentivando a pesquisa. O museu não depende de sua estrutura para exercer a função de museu.


O museu ocupa um lugar de destaque em uma rede de instancias culturais.


Com esse projeto ,fica claro que é necessário o museu se expandir do território cercado, que possa sair das quatros paredes e chegar até a comunidade.

Oficinas de escultura, pintura entre outras linguagens inclusive as de vídeo, que estão mais “na moda” com os adolescentes, assim trazendo para a realidade deles as artes virtuais. Todas essas produções terão o espaço para a amostra no “museu “ na escola.

Além dessas produções, buscar em cada família, descobertas de artes em casa, como objetos antigos ou fotos, poesias, outras linguagens.

Em cada escola um espaço determinado anteriormente para unir o passado ao presente, um olhar diferenciado nos objetos guardados usando a sensibilidade e a percepção para reconhecer que alguns objetos possuem historia e possibilidade de estudo, assim criando um ambiente familiar com algum conhecimento em arte.



Os objetos selecionados pelos alunos nas residências, sejam resgatados o seu valor sentimental, patrimonial ou cultural. Considerado arte ou antiguidade., não importa, o objetivo é trazer a arte perto do aluno usando a criatividade em descobrir esses objetos.



Cada turma realiza uma exposição temática, o tema poderá ser organizado pelo facilitador ou por intermédio de alguma manifestação artística dos próprios alunos como desenho, poesia, seja qual for a linguagem , já incentivando novas buscas com isso eles participando da organização do evento. Organização de um concurso poético, literário ou outro que mobilize a todos.



Os objetos serão catalogados e selecionados e serão devolvidos as famílias após a exposição no dia 15 de maio do ano corrente, comemorando o dia internacional do MUSEU. Os objetos serão de forma e conteúdo de qualquer espécie, apenas estando em bom estado e tendo um valor histórico comprovado pela pesquisa realizada com a família e dados coletados , origem e data aproximada., Após a avaliação será encaminhado para a pré seleção para compor o quadro da exposição. Que terá o nome SEMANA DA ARTE MEFA (museu escola família)
Por Maria Cristina Pastore
........tenha uma conciencia  social ,essas questões envolvem a todos que são apaixonados por pessoas e por arte.

por enquanto é só
mas tem mais, estamos aguardando por contatos sobre esse projeto.
Até breve

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Academico ou moderno!?Chega de classificatório, apenas o olhar....


Acadêmico ou moderno?Chega de classificatória, apenas o olhar!

Ao ler esse texto de Jorge Coli, noto como esses conceitos “acadêmicos”, “modernos”, etc., acabam por nos prejudicar no sentido de analisar um obra brasileira. Devemos entende-la, estuda-la de vários aspectos, mas o mais importante ainda é a obra. È o olhar , um olhar atento com sensibilidade, com prazer, porque todo o progresso, ou o modernismo, como queiram, não pode interferir nessa realidade de ver e sentir a obra como um todo, não importando as derivações de movimento a qual ela se enquadra, e nem por isso deixar de ser admirada.
O estudo acadêmico, com suas regras, com suas diretrizes e rigores, generalizando o todo, não permite esse olhar sensível. Como o autor nos fornece dados de que ele mesmo sentiu essa pressão quando observava uma obra e a admirava em segredo no seu tempo de estudante, porque era movido por um sentimento de culpa , gostar daqueles quadros que ele aprendeu como “pintura ruim”.
O autor nos descreve a obra de Victor Meirelles e Pedro Américo como grandiosa por um olhar mais minucioso, já contrapondo com outros estudiosos da questão principalmente como ele cita o Gonzaga Dutra que faz criticas severas aos quadros que Prof. Coli usa como exemplo e que Gonzaga chega a ser injusto com suas declarações.
Então, um posicionamento de gosto pessoal, de critica ou de desagrado, muitas vezes nos impede de ter uma experiência de prazer com uma obra só porque foi condenada por alguém ou não está de acordo com os procedimentos “padrões”.
Entendo como proposta do Prof. Coli, um renascimento, quase um redescobrimento das pinturas brasileiras do século XIX, identificando uma identidade da produção brasileira, mesmo vinculadas historicamente aos processos de mudanças e movimentos da arte.
Diante do que os pintores vivenciaram na época, buscando o passado, é impossível analisar e olhar essas obras com uma vertente do moderno, elas estão imersas em um contexto que apenas um olhar apaixonado como o do autor desse texto, as remete ao presente com o valor que elas merecem.
Voltamos aquela antiga discussão de que é o belo?O que é o feio? Em artes é aquilo que a nossa percepção reconhece sem preconceito, através do olhar, sentimos o feio, sentimos o belo, conforme nossas memórias, conforme nossas experiências pessoais transferimos para o que olhamos.
Não existe o certo nem o errado, existem opiniões diferentes. Então os dois textos se completam e a arte moderna e a arte brasileira do século XIX tem em comum é exatamente o olhar.
O olhar na arte contemporânea ou na arte de outras épocas e com todas as vanguardas que surgem a todos os instantes, cultivam nos artistas e nos historiadores a mais belas das experiências, estar no presente, olhando o passado e criando o futuro em arte e quem sairá ganhando com os frutos colhidos dessa experiência somo todos nós.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Criação foto "Eu sei....."

Eu sei........que um dia vou olhar, notarei que os traços ja não são os mesmos.    Eu sei.......que será diferente, por onde eu andar, por onde passar, o que eu viver , eu sei.........vou sentir tua presença. Assim como as folhas, eu sei que que em breve elas voltarão a crescer, eu também, quando morrer, voltarei a sentir o teu amor, porque onde estarei , eu sei, que estarás chorando o amor que não viveu. O que deixou de sentir ou que nunca sentiu......eu sei.....
Fotografia Maria Cristina Pastore em out/2009
Testo poético realizdo por Maria Cristina Pastore em 22.10.2009

Fotografia e desenho de Maria Cristina Pastore
...mulher...

domingo, 18 de outubro de 2009

mudanças na arte


Mudanças na arte e instituições envolvidas com arte: conflito de interesses.

O grande púbico não compreende ou não se sente à vontade ao olhar, observando a arte contemporânea.
Mudanças na arte e instituições que ignoram, fingem, que não tem importância essas mudanças, fazem que o público fique confuso.
Entre os conceitos básico de arte e como a arte está no momento e com tantas variantes, um sentimento de frieza, de frustração, causam um afastamento dos apreciadores de arte dos locais de exposição e os que estão dentro dos circuitos de arte lutam para que o povo participe. Ocasionando debates, palestras e outros recursos para orientar e tentar uma solução para os que se sentem confusos.
Os artistas buscam novas tendências saindo das bases (pintura, escultura e outras tradicionais), para ousar e se aventurar em novas opções artísticas, saindo das paredes consideradas esteticamente padronizadas.
Com essas transformações que a arte se permite, o publico não as compreende e por não entende-las se distancia daquele projeto como forma de arte. È mais fácil negar o que não se entende do que tentar compreende-lo.O que não é compreendido, não é aceito, isso é uma questão do inconsciente do ser humano.
A pessoa tem que exercer sua capacidade intelectual usando outros subsídios para entender o que uma obra de arte (que não é tradicional) está simbolizando ou simplesmente provocando uma reação, seja de repulsa, alerta ou admiração, que esse é o objetivo principal dessas obras. Um olhar mais atento, uma percepção mais aguçada, poderá trazer ao observador uma nova perspectiva de entendimento e compreensão do que o artista quer transmitir com determinado objeto representativo.
O observador começa uma nova aventura, o de deixar de ser passivo e tornar-se integrante , parte da obra, interagindo com ela. Mas quando a pessoa encontra , em uma exposição algo que ela não compreende , a primeira manifestação é falar que não gostou, essas obras causam polemicas, provocam reações, e são poucos os que estão preparados para se posicionarem diante delas.
Olhar e ver, sentir prazer na imagem, porque ao admirar ,ela proporciona conforto, satisfação, bem estar, tranqüilidade , porque conseguimos entender, por exemplo: uma paisagem pintada em uma tela.
As pessoas olham apenas com um olhar físico, usando o órgão da visão, ou seja olham mas não vêem com aquele olhar sensível, aberto, sem preconceitos. Dessa maneira poderia trazer um beneficio maior em relação ao que a obra transmite.E quando se trata de uma intervenção do próprio observador, quando ele faz parte da obra, ai já surgem problemas de compreensão e entendimento.
As instituições como galerias, museus e espaços abertos para arte contemporânea ou a arte em si , não estão preparados para manter esse diálogo com o publico, porque conforme o autor demonstra no texto “Considerações sobre arte contemporânea e instituições” por Tadeu Chiarelli, professor e doutor de Historia da arte no Brasil , curador e critico de arte, “existe uma distancia entre o publico que não as compreende e as instituições não estão atentas as novas proposições artísticas”, o que confunde o publico, porque está ansioso por definições mais claras, e as instituições responsáveis pelas exposições tem que se adequarem as mudanças e proporcionarem espaços definidos para as novas tendências, que nem tão novas assim, mas para o grande publico entende-las melhor sem estarem dividindo espaço e sendo tratadas como obras tradicionais, que não é o caso, por se tratarem de obras revolucionárias com provocações num contexto político e social, seja de denuncia, revolta ou qualquer outro sentimento que causou a produção da criação da obra.
Esperamos que as instituições identifique o seu publico e consiga uma resposta apropriada para cada exposição, colocando cada obra nas suas devidas dependências, sem comprometer seus significados e sem haver equívocos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=mUucD2iTEvM copie e cole e você verá
um video de imagens modificadas com cor e contraste, sem recursos de programas sofisticados, um simples olhar na correria do dia-a-dia, pode ser uma arte diferente,com materiais inusitados. Amei criar esse momento e registrar nessas fotos.Um video com fotos dealgo comum, de momentos diferentes e detalhes que normalmente não dariamos importância.Foi incrível. FURG outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A cultura é minha, é sua, é nossa!!

A cultura é minha, é sua, é nossa.

Durante muito tempo, o assunto cultura tem sido o foco de muitas conversas entre acadêmicos e publico em geral envolvidos de uma certa forma com essa temática.
Está cada vez mais na “moda” falar em cultura, mas que cultura? De uma cidade?De um povo?Bem, vou unir os dois porque falando em Rio Grande, vejo como a cidade ligando a um povo e a uma estrutura arquitetônica particular, criando um acervo cultural de elevado valor e ainda contando com a diversidade cultural em várias linguagens.
A cidade do Rio Grande é um laboratório no sentido de estruturar culturalmente tudo aquilo que historicamente a completa. Muitos projetos são realizados para reunir arquivos, dados, catalogar pontos turísticos, sustentando o valor histórico da cidade.
Como é uma cidade histórica através de decreto estadual, com seus 261 anos de fundação, considerada a mais antiga, devido a essa carga histórica, deveria haver mais respeito e admiração pela sua cultura, partindo do próprio cidadão riograndino , dos jovens estudantes e de toda a comunidade. Eles não estão preparados para compreender e participar de toda essa maravilhosa projeção cultural que existe na cidade.
Com a diversidade cultural, não só aquela que já faz parte da história, mas as novidades culturais, artísticas, tudo que faz parte da vida social de um individuo, é necessário garantir formas de fazer essas atividades culturais aparecerem mais nas escolas, nos projetos educacionais, incentivando , organizando eventos culturais em todas as áreas. Amplamente divulgando essas manifestações culturais , para que não aconteçam casos das pessoas só saberem que aconteceu em Rio Grande tal evento ,após o fato já ter acontecido.
Tentar levar ao conhecimento do povo tudo aquilo que está acontecendo em cultura, para informar os moradores da cidade dos eventos culturais e evitar de ficar fechado em pequenos grupos elitizados que estão sempre na roda da cultura, esses já sabem tudo o que acontece no meio.
Preparar o jovem para entender o processo cultural de uma cidade, de um povo, como uma maneira de atualização de conhecimento e apoderando-se desse conhecimento para compreender o universo da cultura.
Então concluindo, cultura é educação!E a cultura é minha, é sua , é nossa!