terça-feira, 13 de setembro de 2011

ARTE Pastore Arte e Poesia

ARTE Pastore Arte e Poesia exposição Residuo

Banrisul



Banrisul agencia Av Presidente Vargas, 666 em Rio Grande apoia artistas

Banrisul apoia a exposição oferecendo o espaço nas dependencias do banco. Obrigada ao sr. Paulo e ao sr. Danilo.http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=9083119646513936919#editor/target=post;postID=4034073131321266041
obra Individuo.  material papel cola bagana de cigarro. 


       



residuo do individuo


 Esta obra representa os residuos que constituem o ser humano, fazem parte do cotidiano.
O processo criativo esta em evolução, em cada local de exposição mais baganas de cigarro serão incorporada. As baganas de cigarro foram catadas em diversos locais da cidade, permitindo assim uma reflexão  sobre o descaso com o meio ambiente. Fiquei ate meio paranoica, não consigo olhar para rua sem ver uma bagana no chão.




O melhor presente!!Meus filhos todos reunidos para comemorar meus 50 anos!!!!!!

Surpresa: direto de Sao Paulo para os 50 anos da mamãe


Obrigada minha filha amada

minha outra filha amada, sabe guardar segredo!!!!!

Felicidade tem sabor de mel!!!!!Obrigada meu DEUS!!!!!

sábado, 10 de setembro de 2011

EXPOSIÇAO RESIDUO



Pensamos em organizar da seguinte forma:
Trabalhamos uma das peças em conjunto e produzimos outras  individualmente.
Totalizando entre os painéis de poesias , esculturas, 7 peças.
a exposição
Inicia na segunda feira 12.09.2011 às 10h no Banrisul.
Materiais são bem diversificados. Lixo limpo ( plástico, papel, jornal), lixo sujo (as baganas de cigarro por exemplo), areia. Tem os grandes painéis com as poesias escritas, pintadas a mão. Escultura feita de jornal e outra com bagana de cigarro recolhida de vários pontos da cidade, identificando um processo identitario, cada pessoa em um ponto da cidade contribui com a obra.
O trabalho em conjunto recebe o nome de Rede Antropofágica, no qual os lixos são engolidos, metaforicamente, por um ser humano, lembrando o processo que o Brasil viveu na semana de 22, com o inicio do movimento antropofágico. Naquela época engolíamos o que era produzido em arte na Europa, procurávamos uma identidade brasileira.
Nessa obra, Rede antropofágica, representa o lixo que engolimos diariamente, resíduos de toda forma de agressão, real e imaginária, egoísmo e medo, atingindo o ser humano e o meio ambiente. Buscamos uma analogia com o consumo, compramos o que não precisamos, somos o ter e não o ser.


para todos os publicos

Oferecer condições de traçar relação entre o processo criativo do artista com temas que atingem a todos de uma forma que busque o dialogo com o popular. Aproximar a comunidade da arte através de experiências  cotidianas problematizadas individualmente ou coletivamente.
Tadeu Chiarelli crítico de arte, curador e professor do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo  comenta que os artistas, para continuar a debater sobre as grandes questões culturais e políticas, tendem abandonar os meios convencionais, apropriando-se de procedimentos de construção e percepção desligados das vertentes estéticas tradicionais.  Muitas vezes o publico espera prestigiar estéticas convencionais como pintura,  frustrando-se com a arte contemporânea. Tentaremos com a exposição RESIDUO, chegar próximo ao publico com um projeto artístico pedagógico, possibilitando que a arte exerça a função educativa, inclusiva e estética, atraves de varios suportes e materiais.

Gosto muito da poesia que pertence ao modulo resíduo ontogenetico, ou seja, resíduo do ser, historia de vida individual. 

Caixa aberta


Dentro daquela caixa
Amarelada
No fundo do armário
Pedaço de um tecido
Resíduo de um movimento
No tempo e na historia

Dentro daquela caixa
Amarelada
No fundo do armário
Fotos antigas
Memórias fotografadas
Resíduo da imagem
Segredos guardados

Dentro daquela caixa
Amarelada
No fundo do armário
Pétalas de rosas vermelhas
Resíduo de um buque
Resíduo de um encontro
Resíduo de um amor....

Dentro daquela caixa
Amarelada
No fundo do armário
Resíduo de um todo
Unindo os fragmentos
Compondo o existir.

Dentro daquela caixa
Amarelada
No fundo do armário
Resíduo de um viver
Revisto na memória
Do tempo que passou...

residuo social
E agora?
Naquele tempo de infância
Na inocência da gritaria
Do pega-pega, do esconde-esconde
Um beijo às vezes roubado
Com as bochechas rosadas
Um toque na mão escondido
Ai, que saudade que  dá
Quando lembro esses dias
De tanta alegria
Não sei o que aconteceu
O brilho se perdeu
Hoje, criança já é adulto
E não brinca de criança
 A menina já é mãe
De salto alto e baton
Na vida já tem passado
E as fases da inocência
Todas foram quebradas
O menino quer ser homem
Nem sabe bem o que é
Mas para que a pressa?
Porque quem já o é
Quer voltar....
Será que é tão bom
ter pressa?
Ser adulto às avessas?
Da culpa ao arrependimento
Voltar à ser criança não é possível
E agora?Não me leve a mal
Brincar de ser adulto
É que resta, afinal

 meu interesse no mercado é poder exercer o compromisso de ser arte educador. A educação em arte é um desafio como as próprias transformações que ocorrem na sociedade. Tenho interesse de rever como os educandos percebem arte na escola, quais suas expectativas em relação à disciplina arte.
A educação é uma força transformadora, e a educação em artes poderá contribuir para a formação de um cidadão critico e ciente de seu espaço no mundo percebendo sua importância como ator do processo social, politico, economico e ambiental.
Cristina Pastore

terça-feira, 6 de setembro de 2011

RESIDUO







A proposta foi pensada em relaçao ao lixo produzido, uma reflexao sobre como agimos com nosso residuos cotidianos. 
Diante disso a proposta surge da inquietação entre o discurso e ação.
Abordagem artística com o intuito pedagógico, porque acreditamos na educação como uma força de transformação.
Resíduos é resultado de trazer a comunidade a possibilidade de pensar sobre o que estamos fazendo com a produção de  lixo, nossa responsabilidade como ser humano habitantes desse território chamado TERRA.