sábado, 26 de dezembro de 2009

sou como FENIX



Alguns dizem que tem problemas
Por algum motivo
Outros acham  que  sofrem
Eu te digo: também sou sobrevivente
Em meio a tantas lutas
Estou ferida, mas me levanto
Que nem fênix, retorno das cinzas
às vezes desanimada
Outras vezes determinada
Recupero o tempo perdido
Nem sei quantas vezes
Foi necessário, mas sobrevivi
Um choro, toda noite
Quando acordo, vejo que passou
Toda a tempestade
E pela manha, um sorriso
Lembra a vitoria,
Vitoria  por Deus
Sobrevivi
Tudo se resolve com oração
De joelhos no chão
De olhos fechados
Um encontro com Deus
Sobrevivi
Quero saber porque não me deixam
Não tenho  mais sangue
Não tenho mais lágrimas
O que querem?
Já não chega?
Deus, sabe com quem eu luto
Comigo mesma....
Com o mundo.....
Com o que não conheço
Assim mesmo,
continuo sobrevivendo...

Em 26.12.2009
15h25m



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Quantas vezes eu leio e releio os textos para entende-los melhor.Tem autores que escrevem e quem está lendo tem a sensação de um trem deslizando nos trilhos, a leitura flui, o pensamento contra ou a favor vai formando-se na mente.Em contrapartida, tem autores, que precisamos estar com a nossa capacidade intelectual muito ativa e preparada para compreender uma simples mensagem.
Considerações sobre a imagem grafiti no TATE MODERN -museu em Londres

 Somos alvos e praticantes da violência e do preconceito. Necessitamos e convivemos com estímulos que a todo o momento nos fazem viver de uma maneira, determinada pelos relacionamentos que vivemos, pelo fluxo de atividades que exercemos, estamos acelerados a tal ponto que quando olhamos uma imagem como do rapaz segurando um objeto em um edifício em tamanho gigante, a principio vemos uma arma. A primeira impressão que a imagem sugeri, uma arma apontada, chega causar um mal estar, certo constrangimento, mas observando com o olhar diferenciado e atento, nota-se que a arma é uma filmadora. Ela nos mostra ação e nos aguça o olhar.Essa forma de mostrar arte já se fazia presente em muitos quadros e esculturas que provocavam essa relação de movimento e ação. Causavam impacto seja pela sua forma, conteúdo ou num contexto mais contemporâneo, pela sua manifestação visual relacionando-se com o observador da obra, interagindo, interferindo em um resultado, que não necessariamente, seja finalizado, que está sempre em movimento. Portanto, a imagem induz ao pensamento. Cria no imaginário outras imagens e rapidamente nosso pensamento associa a fatos relacionados com as nossa experiências vividas, nesse momento poderá ser conduzido pela percepção e pela sensibilidade de cada pessoa.

Considerações sobre imagem e texto.

Com a velocidade das informações, nossa percepção é afetada, nossa imaginação já recai nas lembranças vividas de violência ou qualquer outra forma de agressividade que somos obrigados a conviver diariamente e cria armadilhas aos nossos olhos. A morte tornou-se algo banal e excitante. Até que ponto o ser humano é seduzido pela imagem? Ou pela propaganda? Essa imagem é um ato de inconformismo com a situação de preconceito e violência de apatia que vivemos nesse tempo. Sempre haverá pessoas interessadas em lutar por algo melhor para a vida das pessoas, sempre haverá pensadores, pessoas que influenciam uma geração ou mais gerações, porque sempre haverá pessoas dispostas a ouvir e aprender, repassando esses conhecimentos com generosidade.
Ao olhar uma imagem, ao ter um encontro com uma pintura de um quadro, ao ler um livro, uma pessoa poderá viver muitas experiências inesquecíveis. Esse ato é exercido por uma sensibilidade capaz de criar vínculos entre o observador e o executor do objeto em questão. Esses vínculos que tornam fortes as opiniões das pessoas sobre as imagens na qual foram fazendo com que suas memórias sejam revividas, suas frustrações ou desejos sejam transferidos dessas imagens para a realidade e assim impulsionando a criação

A cultura é minha, é sua, é nossa.

Durante muito tempo, o assunto  cultura tem sido o foco de muitas conversas entre acadêmicos e publico em geral envolvidos de uma certa forma com essa temática.
Está cada vez mais na “moda” falar em cultura, mas que cultura? De uma cidade?De um povo?Bem, vou unir os dois porque falando em Rio Grande, vejo como a cidade ligando a  um povo e a uma estrutura arquitetônica particular, criando um acervo cultural de elevado valor e ainda contando com a diversidade cultural em várias linguagens.
A cidade do Rio Grande é um laboratório no sentido de estruturar culturalmente tudo aquilo que historicamente a completa. Muitos projetos são realizados para reunir arquivos, dados, catalogar pontos turísticos, sustentando o valor histórico da cidade.
Como é uma cidade histórica através de decreto estadual, com seus 261 anos de fundação, considerada a mais antiga,  devido a essa carga histórica, deveria haver mais  respeito e admiração pela sua cultura, partindo do próprio  cidadão riograndino , dos jovens estudantes  e de toda a comunidade.  Eles não estão preparados para compreender e participar de  toda essa maravilhosa projeção cultural que existe na cidade.
Com a diversidade cultural, não só aquela que já faz parte da história, mas as novidades culturais, artísticas, tudo que faz parte da vida social de um individuo, é  necessário garantir formas de fazer essas atividades  culturais aparecerem  mais nas escolas, nos projetos educacionais, incentivando , organizando eventos culturais em todas as áreas.  Amplamente divulgando essas manifestações culturais , para que não aconteçam casos das pessoas só saberem que aconteceu em Rio Grande tal evento ,após o fato já ter acontecido.
Tentar  levar ao conhecimento do povo tudo aquilo que está acontecendo em cultura, para informar os moradores da cidade dos eventos culturais e evitar de ficar fechado em pequenos grupos elitizados que estão sempre na roda da cultura, esses já sabem tudo o que acontece no meio.
Preparar o jovem para entender o processo cultural de uma cidade, de um povo, como uma maneira de atualização de conhecimento e apoderando-se desse conhecimento para compreender o universo da cultura.
Então concluindo, cultura é educação!E a cultura é minha, é sua , é nossa!






sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



Não são poesias
              não são poemas
                                            são EVIDÊNCIAS....

sábado, 5 de dezembro de 2009

Não basta assim




Não me basta
Apenas um momento
Já não me bastava
Agora, mais ainda
Quero mais do que
duvidas
Quero certeza
Existe um futuro
Uma amizade
Uma segurança
Então existe
Confiança
Para que momentos
Possam existir
Isso eu espero
É o que não encontro
Nem em ti
Nem em mim
Mas sei que
Sozinha
não quero saber
e vivo melhor
já que não
consigo do meu jeito
deixo largado
 não quero saber...
vivo assim...