sexta-feira, 29 de março de 2013

Escultura Funerária


“A cidade dos mortos e a cidade dos vivos”:
Diálogos possíveis entre a escultura funerária e o cotidiano escolar.





Monografia apresentada no curso de Artes Visuais Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande – RS, como parte de requisito para a obtenção de titulo de Licenciada em Artes Visuais.


Orientadora: Professora Dr.ª Marlen De Martino


  
RESUMO: O trabalho propõe visibilizar debates em sala de aula acerca de questões associadas à morte. Pensar a atitude do adolescente e da família diante de proposições relacionadas à morte poderá contribuir para amenizar os conflitos gerados pela ausência da reflexão sobre a questão no ambiente escolar e familiar? Os fundamentos para a pesquisa contem os pensamentos de autores como Philippe Áries, Norbert Elias, Michel Foucault e a contribuição da psicóloga Maria Julia Kovacs. Deste modo, alem da indagação sobre o esvaziamento discursivo em relação ao debate escolar acerca do assunto, problematizamos os motivos que levaram os adultos, a poupar tanto crianças quanto adolescentes de assuntos relacionados à morte. Enfocando a saída de campo para a visitação do cemitério local, no qual estudamos a escultura funerária como patrimônio cultural revelou um tema excluído dos debates escolares e familiares: a morte. Esta experiência pedagógica constituiu um importante laboratório na qual foram analisadas também as entrevistas realizadas com famílias dos alunos. Abordamos nesta pesquisa a morte como forma de controle social. O estudo contempla a educação, a cultura e o ensino de arte.


quarta-feira, 27 de março de 2013

Kariane Pastore Barros


Meu Deus!obrigada pela filha linda que o Senhor me deu.....tenho muito orgulho da força e coragem que o Senhor revestiu essa menina para vencer obstaculos e superar limites. Sua mao esta sobre ela guardando e a protegendo, indicando sempre o melhor caminho para que ela consiga realizar seus desejos. Agradeço pela sabedoria que o Senhor colocou em sua mente, assim consegue lidar com as mais diversas situações com equilibrio e ousadia. A armadura do Senhor esta sobre ela, uma guerreira que desvia das ciladas e enfrenta o perigo das ruas de Sao Paulo.....uma guerreira urbana!!obrigada meu Deus!!!

Popó- Cemiterio da Consolação....uma figura!!



Popó e uma das estátuas. Dessa, vândalos arrancaram as tranças
Popó – que não é o boxeador, mas bem que guarda alguma semelhança física como baiano – saiu da cidade cearense de Crateús nos anos 80, para fazer vida em Sampa. “Sabe o prédio do Citibank, na Paulista? Tem o suor do Popó ali”, revela. Nos anos 90, conseguiu um emprego de coveiro no cemitério da Consolação. Enterrava e exumava corpos, varria as ruas.

Mas gostava mesmo das obras de arte que cobrem e adornam os túmulos mais nobres. Quando o administrador do cemitério vinha fazer o tour com visitantes, Francivaldo Popó corria para a tumba mais próxima do grupo e tentava ouvir a explicação, os nomes, as datas, escondido atrás das lápides… depois, anotava o que podia onde podia (em geral, nas mãos), perguntava mais tarde para o chefe e ia pesquisar as informações na Biblioteca Mário de Andrade, perto da Praça da República. Até que, em 2000, Popó foi promovido: de coveiro a monitor. Ou guia do tour.

http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/1,,EMI20130-15571,00.html

eu estive em Sao Paulo e visitei o cemiterio da Consolação tive a oportunidade de conhecer o seu Popo, como gosta de ser chamado. Um especialista nas esculturas e nos tumulos. Fonte primaria de informação para pesquisadores como eu da arte tumular. Fiquei impressionada com a memoria e a cultura do senhor Popo, ainda mais de uma educação fora de serie. Um orgulho conhecer pessoas assim. Parabens!!

arte funeraria

A arte funerária também chamada de arte tumular é todo o conjunto de elementos que envolvem assuntos referentes à morte, como sepulcros, lápides, epitáfios, esculturas funerárias, ornamentos tumulares, retratos tumulares e mausoléus que contenham evidências da criação artistica. PASTORE, 2013 p. 41