quarta-feira, 27 de março de 2013

Popó- Cemiterio da Consolação....uma figura!!



Popó e uma das estátuas. Dessa, vândalos arrancaram as tranças
Popó – que não é o boxeador, mas bem que guarda alguma semelhança física como baiano – saiu da cidade cearense de Crateús nos anos 80, para fazer vida em Sampa. “Sabe o prédio do Citibank, na Paulista? Tem o suor do Popó ali”, revela. Nos anos 90, conseguiu um emprego de coveiro no cemitério da Consolação. Enterrava e exumava corpos, varria as ruas.

Mas gostava mesmo das obras de arte que cobrem e adornam os túmulos mais nobres. Quando o administrador do cemitério vinha fazer o tour com visitantes, Francivaldo Popó corria para a tumba mais próxima do grupo e tentava ouvir a explicação, os nomes, as datas, escondido atrás das lápides… depois, anotava o que podia onde podia (em geral, nas mãos), perguntava mais tarde para o chefe e ia pesquisar as informações na Biblioteca Mário de Andrade, perto da Praça da República. Até que, em 2000, Popó foi promovido: de coveiro a monitor. Ou guia do tour.

http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/1,,EMI20130-15571,00.html

eu estive em Sao Paulo e visitei o cemiterio da Consolação tive a oportunidade de conhecer o seu Popo, como gosta de ser chamado. Um especialista nas esculturas e nos tumulos. Fonte primaria de informação para pesquisadores como eu da arte tumular. Fiquei impressionada com a memoria e a cultura do senhor Popo, ainda mais de uma educação fora de serie. Um orgulho conhecer pessoas assim. Parabens!!

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