domingo, 25 de agosto de 2013

Apresentação do TCC graduação em Artes Visuais

http://www.youtube.com/watch?v=HdQHcuFUbLM

assim caminha a humanidade

um certo dia em um certo lugar.....mandei alguns  desenhos para analise um projeto escolar....nao foi aceito....estava estereotipado. Beleza, tudo bem......um ano depois.....vejo desenhos bem parecidos com os meus, selecionados no mesmo projeto! ........vai entender......

sábado, 24 de agosto de 2013

Cidade Rio Grande travessia São José do Norte


















































Considerações sobre o aporte da imprensa no status social da mulher

Considerações sobre o aporte da imprensa no status social da mulher
Maria Cristina Pastore
          A sociedade procurou estabelecer certas normas de condutas, na qual o papel da mulher nas relações sociais era bem definido. Sua função era de cuidar dos filhos e da casa. Com este estereótipo se constituía uma sociedade patriarcal. Assim as relações de poderes estavam estabelecidas e a sociedade classista, sexista e racista exercia um discurso no qual a mulher não tinha representatividade. Manter ou transformar uma situação dependia dessas relações entre os tipos sociais. A mulher se dividia entre o permitido e o proibido.
          Pensar a imprensa como colaboradora do processo emancipador da mulher, parece abrir precedentes na luta para a igualdade de gênero. Analisando as informações sobre o século XIX, no qual compreende um universo exclusivo de homens, principalmente no ambiente de gráficas, as mulheres demonstram através de pequenas publicações, que estão buscando compreender e penetrar nesse universo.
          Uma das primeiras aberturas para moldar o espaço de atuação da mulher foi pequena, mas significativa no processo de emancipação. Ocorre na França, em um almanaque com explicações sobre problemas domésticos e aconselhando remédios para uso caseiro. Talvez os editores não percebessem a importância desse momento, nem as mulheres, mas estava acontecendo algo inusitado no campo das relações sociais. Talvez os homens permitissem tal fato devido ao ato inofensivo da liberação de um espaço para tratar de assuntos pertinentes ao universo feminino. De uma forma simples a força da mulher estava começando a se sobressair e a impressa abre precedentes para o discurso feminino.
          Da necessidade de conquistar seu espaço e avançar nos limites impostos por uma sociedade patriarcal e moralista, a mulher procura na literatura subsídios e subterfúgios para lidar com questões proibidas para o sexo feminino, como politica e mais recente o futebol.
          O tempo e a história demonstram um movimento lento, mas intenso nas atividades ligadas a luta pela igualdade de direitos. Desde as primeiras manifestações de produção do discurso feminino até a liberação sexual da década de 60, e atualmente, a mulher ainda está buscando vencer o preconceito. Não faz muito tempo que poucas mulheres trabalhavam, produziam arte e se mostravam a frente do seu tempo, mesmo sofrendo com convenções sociais e atitudes de homens conservadores.
          A imprensa pode ter aberto espaço por achar conveniente, mas continua demonstrando ou usando o corpo, sexualidade feminina e as formas sensuais para representar a mulher que trabalha e estuda. A imagem que a mídia informa para seus leitores é de uma mulher feliz, sexy, atraente, provocando assim uma tendência de busca pela felicidade e o corpo perfeito. Nesse sentido a imprensa, as mídias, (TV, revistas, etc.) concebe padrões de consumo e beleza, estabelecendo as relações de poderes. A luta não é mais pelo espaço midiático e sim pela valorização da mulher como profissional, pela qualificação igualitária e salários justos com a função exercida. A luta é pelos direito de ser “normal” e não um objeto de consumo. A luta é para ser reconhecida e respeita como capaz de exercer qualquer função exclusiva do sexo masculino.
          Tendências mercadológicas estão usando a imagem da mulher emancipada, para produzir comportamento desejado em função do consumo de certos produtos. Conforme a autora Dulcília Buitoni (1981 p. 105) “Eis a nova mulher, antiga por dentro e nova por fora, com mais algumas algemas douradas” se refere as transformações que a mulher conquistou, na qual a sociedade “permitiu” mas usa essa “permissão” de liberdade em favor de interesses próprios. Essa visão não representa os ideais de liberdade e emancipação da mulher.
           Em uma sociedade que a informação circula em uma velocidade incontrolável, o capitalismo exerce seu domínio na mídia que por sua vez exerce influencia comportamental. Michel Foucault sociólogo e historiador aponta para uma sociedade que exclui e rejeita certos padrões de comportamento.
     "Existe em nossa sociedade outro princípio de exclusão: não mais a interdição, mas uma separação e uma rejeição. Penso na oposição razão e loucura. Desde a alta Idade Média, o louco é aquele cujo discurso não pode circular como o dos outros: pode ocorrer que sua palavra seja considerada nula..."(FOUCAULT, 2006 p. 10).
           Camile Claudel representa o exemplo de desigualdade de gênero e a loucura usada como interrupção do discurso conforme Foucault se refere. O status de mulher submissa e imprópria para exercer profissões que incomodam o masculino, foi exercido pela assistente do escultor famoso por suas obras escultóricas, Rodin, que na realidade eram produzidas por Camile. No momento de sua explosão criativa, Camile viveu a pressão de uma sociedade machista e dominadora da época e morreu internada em um hospital psiquiátrico e nunca mais produziu seu discurso aqui representado pela escultura.
           Observamos neste estudo que a imprensa auxiliou o discurso libertário da mulher se expandir abrindo espaço em seus folhetos, jornais, revistas; revisamos o percurso da luta da mulher que provocou rupturas na sociedade. Porém percebemos que o poder que liberta é o mesmo poder que controla na sociedade contemporânea. Parece que apesar das inúmeras conquistas o estereotipo feminino não foi totalmente demudado, ainda são perceptíveis as diferenças sociais em relação ao gênero.  
REFERÊNCIAS 
BUITONI, Dulcília Schroeder. Imprensa Feminina. Série Princípios. 2.ed. São Paulo: Ática, 1990.
______Mulher de papel: a representação da mulher na imprensa feminina brasileira. São Paulo: Loyola, 1981.
FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. 13. ed. São Paulo: Loiola, 2006.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Amor pela vida

Eu tenho um caso de amor com a vida
estou apaixonado
sempre foi assim
mas a paixão foi e voltou
quando ela foi
eu morri
pela vida deixei de sentir a vida
agora sou a vida
sou a paixão pela vida!! cris pastore

Senhor, permita que eu possa sentir esse amor pela vida, pela natureza, pelos seres humanos e nao humanos.......que em cada dia que o sol tocar minha pele com seus raios eu possa manisfestar um sorriso que toque a vida com alegria. Cris Pastore

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Discriminação racial e sexista

Lendo a Veja edição 2331 pagina 52 numero 30 encontrei a seguinte afirmativa: " Amo animais, ursos e lobos, como todos sabem. Mas, quando vejo fotos de Kyenge, nao consigo deixar de pensar em orangotango, a não estou dizendo que ela é um." Roberto Calderoni, senador conservador italiano, revelando seu preconceito sobre a ministra da integração de seu país, Cecile Kyenge, cidadã italiana nascida no Congo. A noticia esta vinculada na Veja no dia 24 de julho de 2013, muitos devem ter lido, mas compartilho com o intuito de refletir sobre as questoes sobre genero, etnia e nacionalidade, enfim, sobre o preconceito e a intolerancia humana.
  
Não é possivel que ainda nos dias de hoje deparamos com declarações que nunca deveriam ser pronunciadas. Inacitavel tal procedimento. Um representante do povo que tem ideias conservadoras demonstra nao apenas sua condição de xenófobo como machista e arrogante.
O que me leva a refletir sobre a condição de ser mulher. A luta da mulher independente da cor, etnia, nacionalidade,é uma luta de direitos, um movimento que não tem tempo de respirar. Os desdobramentos dessa luta estão nos grupos sociais de minoria que estão entrando na briga da equivalencia social de  generos na contemporaneidade. As relações  humanas  dentro da sociedade deveriam conviver harmonicamente e dentro de uma democracia, Dewey 1991 p. 148,  recorre a ideia de  democracia, "Para ser realizada, ela deve afetar todos os modos de associação humana: família, escola, indústria, religião. "Nesse sentido conceber a situação descrita acima, nos leva a pensar que nao estamos exercendo uma democracia, no momento em que duas pessoas de niveis intelectuais hipoteticamente equilibrados, podem exercer e  sofrer as praticas inibidoras. As disparidades nas questoes de genero continuam em todas as classes sociais.
abraços