terça-feira, 20 de agosto de 2013

Discriminação racial e sexista

Lendo a Veja edição 2331 pagina 52 numero 30 encontrei a seguinte afirmativa: " Amo animais, ursos e lobos, como todos sabem. Mas, quando vejo fotos de Kyenge, nao consigo deixar de pensar em orangotango, a não estou dizendo que ela é um." Roberto Calderoni, senador conservador italiano, revelando seu preconceito sobre a ministra da integração de seu país, Cecile Kyenge, cidadã italiana nascida no Congo. A noticia esta vinculada na Veja no dia 24 de julho de 2013, muitos devem ter lido, mas compartilho com o intuito de refletir sobre as questoes sobre genero, etnia e nacionalidade, enfim, sobre o preconceito e a intolerancia humana.
  
Não é possivel que ainda nos dias de hoje deparamos com declarações que nunca deveriam ser pronunciadas. Inacitavel tal procedimento. Um representante do povo que tem ideias conservadoras demonstra nao apenas sua condição de xenófobo como machista e arrogante.
O que me leva a refletir sobre a condição de ser mulher. A luta da mulher independente da cor, etnia, nacionalidade,é uma luta de direitos, um movimento que não tem tempo de respirar. Os desdobramentos dessa luta estão nos grupos sociais de minoria que estão entrando na briga da equivalencia social de  generos na contemporaneidade. As relações  humanas  dentro da sociedade deveriam conviver harmonicamente e dentro de uma democracia, Dewey 1991 p. 148,  recorre a ideia de  democracia, "Para ser realizada, ela deve afetar todos os modos de associação humana: família, escola, indústria, religião. "Nesse sentido conceber a situação descrita acima, nos leva a pensar que nao estamos exercendo uma democracia, no momento em que duas pessoas de niveis intelectuais hipoteticamente equilibrados, podem exercer e  sofrer as praticas inibidoras. As disparidades nas questoes de genero continuam em todas as classes sociais.
abraços

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