Muitos professores possuem um
discurso inovador, progressista, mas não conseguem se libertar de práticas pedagógicas
tradicionais. Continuam criando barreiras de acesso pessoal, discriminando, pré
conceituando por motivos banais, inibindo o crescimento intelectual,
prejudicando a formação do aluno. Negando muitas vezes repassar o conhecimento
e praticando um ensino vazio ou ao “ensino bancário” como se referiu Paulo
Freire em muitos de seus livros, depositando conhecimento.
Ensinar e aprender são desafios
a serem desvendados por professores e alunos, na qual provocar o estudante a
pensar inspira ao dialogo.
O compromisso de um professor
com uma proposta de ensino progressista, libertadora, vai além de uma postura
profissional, é preciso envolvimento, estar apaixonado por ensinar, e
principalmente exercer afetividade. Com esse pensamento é possível buscar
alternativas para formar alunos critico, desenvolver uma consciência sobre o
mundo a nossa volta auxiliando na construção da identidade de cada um.
Perceber que a educação é um
processo em movimento e acontece em todo o tempo durante a nossa vida, reflete no
comportamento do professor em sala de aula. A opção por uma educação
democrática, progressista, libertadora exige ousadia esse sentimento encontra-se
dentro do professor que possui esse perfil. Em função dessa afirmativa, reflito
que o testemunho de um professor com uma posição progressista só é possível vivendo
o que se acredita e possuindo um o discurso coerente com seu pensamento. Maria Cristina Pastore
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