terça-feira, 1 de novembro de 2011

Do discurso ao compromisso


               Muitos professores possuem um discurso inovador, progressista, mas não conseguem se libertar de práticas pedagógicas tradicionais. Continuam criando barreiras de acesso pessoal, discriminando, pré conceituando por motivos banais, inibindo o crescimento intelectual, prejudicando a formação do aluno. Negando muitas vezes repassar o conhecimento e praticando um ensino vazio ou ao “ensino bancário” como se referiu Paulo Freire em muitos de seus livros, depositando conhecimento.
                Ensinar e aprender são desafios a serem desvendados por professores e alunos, na qual provocar o estudante a pensar inspira ao dialogo.
               O compromisso de um professor com uma proposta de ensino progressista, libertadora, vai além de uma postura profissional, é preciso envolvimento, estar apaixonado por ensinar, e principalmente exercer afetividade. Com esse pensamento é possível buscar alternativas para formar alunos critico, desenvolver uma consciência sobre o mundo a nossa volta auxiliando na construção da identidade de cada um.
                Perceber que a educação é um processo em movimento e acontece em todo o tempo durante a nossa vida, reflete no comportamento do professor em sala de aula. A opção por uma educação democrática, progressista, libertadora exige ousadia esse sentimento encontra-se dentro do professor que possui esse perfil. Em função dessa afirmativa, reflito que o testemunho de um professor com uma posição progressista só é possível vivendo o que se acredita e possuindo um o discurso coerente com seu pensamento.  Maria Cristina Pastore
                

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