EDUCAÇÃO PATRIMONIAL ATRAVÉS DAS OFICINAS DE ARTE
Autor Maria Cristina Pastore
Bolsista PIBID- FURG
Acadêmica
de Artes Visuais-Licenciatura FURG
(
Universidade Federal de Rio Grande-RS)
Palavras chaves: patrimônio, oficinas, arte,
RESUMO
A presente proposta de comunicação
possui o relato de algumas atividades desenvolvidas pelas bolsistas do Pibid-
Artes do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande - FURG,
na escola Municipal de ensino fundamental Centro de Atenção Integral à Criança
e ao Adolescente da Cidade do Rio Grande, CAIC, com o projeto intitulado “O
ensino de Artes Visuais na sociedade da informação e do conhecimento”
Propõe-se nesta roda de conversa e
troca de experiências, demonstrar como educação patrimonial através da metodologia
das oficinas, realizadas durante o ano de 2010, contribuíram para o
entendimento da temática patrimônio e arquitetura da cidade do Rio Grande-RS com
os alunos de 5ª ,6ª, 7ª e 8ª do CAIC,
possibilitando a criação de aulas provocantes em relação à motivar o
interesse do educando no assunto
proposto.
As experiências dos licenciados do
PIBID-Artes da FURG, uniram teoria e pratica, vivenciando a observação, a análise,
a pesquisa, o registro das atividades e a avaliação.
Na
elaboração das oficinas, levamos em conta o que pretendíamos explorar, ou seja,
a capacidade de cada educando em compreender o que é patrimônio seja ele material, espiritual e imaterial para que no
final o sujeito possa refletir criticamente e seja capaz de formular conceito
de patrimônio, despertando o interesse em conhecer a diversidade de tipos de patrimônio.
O plano de
trabalho foi organizado em três etapas com a professora supervisora do
PIBID-Artes da Escola CAIC, onde foram aplicadas
três oficinas. A primeira intitulada “Identidade
Criativa”, partindo do fragmento para chegar ao entendimento maior, ou seja,
começamos com o reconhecimento da casa, família, cultura, escola, a comunidade
onde o sujeito encontra-se inserido, o encontro com a sua identidade, valorizando
o patrimônio imaterial e espiritual como fotos, lembranças, objetos, musica. A
segunda oficina recebeu o nome de “Inserindo Maurice Prowizur no cotidiano
escolar”, explora o campo do museu, do artista, de suas obras ao alcance do
educando, para análise e contemplação. A terceira e última, usa as linguagens
da fotografia, colagem e criatividade na qual o educando, não apenas reconhece patrimônio,
mas participa como sujeito crítico, valorizando o que antes parecia tão longe
de sua realidade, teve como titulo “Redescobrindo o espaço escolar”.
No entanto, a
comunicação será centrada na oficina “Redescobrindo
o espaço escolar” e em questões relacionadas ao entendimento do que é patrimônio,
educação patrimonial, praticas pedagógicas das oficinas e com a busca pela
apreensão do conhecimento.
A atividade tornou-se mais prazerosa e
mostrou-se eficaz, demonstrando que o recurso usado das oficinas contribui para
o aprendizado e evidenciou o comportamento colaborativo dos estudantes
demonstrado pelo diário de bordo, usado para avaliação e através se seus trabalhos
com desenvolvimento do processo criativo de acordo com o tema patrimônio.